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Bolsonaro, um homem de palavra

Da oposição espera-se a mesma coerência

Por Ricardo Noblat
Atualizado em 30 jul 2020, 20h08 - Publicado em 26 nov 2018, 08h00

É simples: aos derrotados nas eleições de outubro passado cabe se opor, aderir ou manter-se neutro em relação ao futuro governo do presidente eleito Jair Bolsonaro. Não cabe pôr em dúvida sua legitimidade como fez o ex-senador Aécio Neves (PSDB-MG) depois de vencido por Dilma Rousseff (PT) quando ela se reelegeu em 2014.

Aécio explicou mais tarde que denunciara a chapa Dilma-Temer por abuso de poder econômico e político “só para encher o saco”. Tal atitude leviana serviu para enfraquecer um governo que ainda mal se reiniciara – e que se reiniciara mal. Serviu ao impeachment. E serviu de algum modo para enterrar o próprio Aécio.

Se tivesse ficado quieto, fingindo-se de morto, talvez ele hoje fosse o presidente da República, o que não seria exatamente o melhor para o país. Como Dilma, Aécio também desviou dinheiro público, tentou pagar dívidas com o dinheiro alheio, e deu no que deu. Ainda assim se elegeu deputado federal pelo pau do canto.

Bolsonaro foi eleito com 55,13% dos votos válidos contra 44,87% de Fernando Haddad (PT). Na noite de sua vitória fez dois discursos – um belicoso, com críticas à mídia, o outro conciliador prometendo defender a Constituição. De lá para cá, invocou a Constituição várias vezes como seu guia na contramão do que dissera na campanha.

Enquanto não atentar contra ela, só resta aos democratas respeitá-lo mesmo discordando de algumas ou de todas as suas ideias de governo. Seria ingenuidade desmedida acreditar que, uma vez eleito, ele recuaria dos seus propósitos. O que fez até agora está de acordo com o que sempre pregou. Da oposição exige-se a mesma coerência.

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